
Pensar em diversidade cultural seria realizar reflexões sobre algo bem abrangente como o Multiculturalismo. Ou seja, um termo que remete a existência de várias culturas numa localidade e que procura afastar-se do discurso centrado na idéia de cultura única na qual todos devem chegar a um patamar exclusivo e absoluto. Afinal, sabermos que por conta da multiplicidade de povos, cada um com suas particularidades, crenças, costumes e valores, não se deve existir uma cultura absoluta que seja o referencial para a existência das demais.
Precisamos desconstruir a idéia de cultura única, para que seja possível ressaltar a importância do Multiculturalismo. É necessário a valorização de todo o tipo de cultura: clássica, popular, tradicional, etc, pois todas elas, nas suas manifestações e proporções, possibilitam o acesso à construção do conhecimento, seja em sala de aula, seja nas relações que mantemos em espaços fora do contexto escolar.
A lógica cultural do capitalismo contemporâneo deve propocionar novas formas de produções, projetos emancipatórios nos quais estejam presentes elementos que valorizem as mais variadas expressões culturais que existem no mundo. Podemos citar o Governo, como sendo um dos principais responsáveis e, principalmente, incentivador para que tais produções sejam mais concretas e abrangentes. Neste caso, cabe ao governo planejar e executar suas atribuições, através de políticas públicas que foram destinadas ao investimento na cultura seja expressada pelo cinema, dança, teatro, na educação como forma de fortalecer suas estruturas fisícas.
Enfim, precisamos estar abertos e receptivos para as contribuições que podemos obter das mais variadas expressões culturais e artísticas a fim de que, tais expressões, ganhem uma dimensão mais abrangente do seu mercado, da sua área de atuação.