quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Sociedade da Revolução Tecnológica!

Com certeza, podemos dizer que estamos vivendo em um período marcado pela inovação tecnológica. Exemplos disso temos aos "montes". Um deles é o celular, que sempre vem nos surpreendendo com suas múltiplas funcionalidades. Ou seja, há muito que esse meio de comunicação deixou de ser um mero instrumento para as pessoas se comunicarem. Tornou-se algo muito maior e "poderoso" capaz de nos tornar dependente das suas múltiplas funcionalidades. Esse é, apenas, um dos vastos exemplos que poderiam ser citados. E trata-se de um exemplo que poderia ser dissertado em páginas e páginas (risos).

Bom!!! Vivemos na "Era da Tecnologia" em que percebemos a volatilidade dos produtos, a inovação ocorrendo em velocidades surpreendentes, além de uma sociedade com desejos efêmeros causados, justamente, pelo capitalismo que impregnou esse consumismo desenfreado. Ou seja, queremos, queremos e continuamos querendo sempre o novo, a novidade...

Muito interessante é ressaltar o quanto essa inovação não se faz presente a favor da educação em nosso país. Pelo mesmo no que se refere a rede pública seja na esfera estadual, seja municipal. Essa tecnologia capaz de motivar a educação, no sentido de proporcionar melhores condições para o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, é mais visível nas escolas da rede particular de ensino. Temos por exemplo, o Colégio Sartre COC, que já utiliza alguns dos aparatos tecnológicos e interativos visando à melhoria do aprendizado dos seus alunos.
Entretanto, uma outra realidade bastante cruel ocorre nas escolas da rede pública nas quais, em sua grande maioria, verificamos a inexistência de investimentos para que essa revolução seja introduzida efetivamente a fim de proporcionar uma melhoria na qualidade não só da aprendizagem dos alunos como, também, do profissionais que atuam na educação. O que se verifica é um ensino sucateado no qual a participação de todos os envolvidos neste processo educacional estão cada vez mais despreparados e desinteressados em realizar um trabalho pedagógico que tenha como princípio o interesse para que o educando aprenda e se desenvolva individual e coletivamente.

Enfim, não basta aquisição e instalação de tecnologia no espaço escolar se não houver mudança no fazer pedagógico e na estrutura educacional como um todo.

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